Trabalho na Internet

O segundo ano do ensino médio participou de um estudo do meio, no qual todos nem todos os alunos puderam comparecer.
Nós que aqui ficaram tivemos que fazer um trabalho de reposição que envolvia Física, História, Geografia, e Química.
Para realização do trabalho, utilizamos os seguintes meios de pesquisa: revistas, internet e livros.
Tivemos quatro dias de prazo para realização e entrega do trabalho, prazo idêntico ao da duração do estudo do meio.
A maioria do nosso grupo trabalhou todos os dias pelo menos 4 horas para a confecção.
A parte que tivemos mais dificuldade foi Física pela complexidade dos itens pedidos, que eram na maioria técnicos. Pesquisamos sobre a Usina Hidrelétrica de Funil, a CSN, e o INPE.
Na pesquisa sobre a Usina, descobrimos que ela fornece energia suficiente para abastecer mais de 700 mil casas, porém ainda é pouco comparada as outras existentes.
Outro fato importante, é que devido a sua barragem em forma de abóbada é possível regularizar o volume de sua vazão, controlando a intensidade e a freqüência das cheias. Para mais dados técnicos sobre produção de energia elétrica e a usina de funil, acesse:
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia
www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade
www.hefunil.com.br
Já no trabalho de Química havia um link no blog que nos ajudou a resolver algumas questões e que nos ensinou etapas do processo da produção de aço.
Dentro desses processos tivemos de encontrar variáveis e reações químicas. A obtenção do ferro foi dada por ele numa questão onde tivemos de balanceá-la, identificar o “nox” de cada elemento, e encontrar o agente oxidante e o agente redutor.
Aprendemos também o que é ferro-gusa e escória, tivemos de informar em um certo tempo, a quantidade dessas matérias que eram produzidas.
Na parte de História e Geografia tivemos que pesquisar sobre a CSN: quando foi fundada, sua importância para País e sua história. Com base nas pesquisas realizadas, percebemos o que aconteceu com Volta Redonda pós-privatização e as condições da CSN antes e depois desse fato. Relatamos sua capacidade de produção, em que meio concentra suas atividades e suas atuações sociais.
Tivemos também, que fazer pesquisas sobre Bananal, seu valor histórico no ciclo cafeeiro e como este terminou, deixando apenas grande riqueza histórica para a cidade e seu povo. Vimos o porque ela é conhecida como “cidade morta” que hoje é visitada e apreciada por pessoas do mundo inteiro, que vão para lá para conhecer sua história e ver sua riqueza natural.
A última parte da pesquisa foi sobre o INPE. A pesquisa foi sobre as implicações geopolíticas, ou seja, quais as implicações do INPE nas relações do Brasil com outros países.
A parte final do trabalho foi sobre lançamentos de satélites e para que eles eram usados.

Carla Nigri, Fabio Arnoldi, Caio, Beatriz Y e Marcelo V.

CSN - Volta Redonda

Um acidente geográfico no rio Paraíba do Sul deu nome a região de Volta Redonda. Em 1941, foi criada por Getúlio Vargas, a Usina Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Volta Redonda é uma cidade planejada pela empresa e cresceu ao seu redor. As escolas, as ruas, os hospitais, os clubes enfim, todo ela foi construída pela CSN, além de ter sido responsável pelo seu policiamento. A cidade tem o maior hospital do Rio de Janeiro, o Hospital de Siderurgia Nacional (HSN). Com seus 350 mil habitantes pode ser considerada razoavelmente grande.
A usina passou a funcionar apenas em 1946, como uma empresa estatal do mesmo modo que a COSIPA e a USIMINAS. Todas as três foram privatizadas, a CSN em 1993.
Durante muitos anos a empresa foi chamada de "Monstro do Paraíba" por ser a maior poluidora do estado do Rio de Janeiro, já que despejada dejetos industriais, emitia gases pelas chaminés e contaminava o solo com seus resíduos sólidos.
A privatização trouxe alguns benefícios; conhecidos de governantes que trabalhavam na usina não precisavam ser necessariamente qualificados para sua função, típicos "cabides de emprego", foram demitidos. Até mesmo os cargos que costumavam passar de geração à geração foram ocupados por profissionais especializados. Também existem os malefícios, passou de 23 mil para 8 mil trabalhadores, havendo uma diminuição dos salários. Além disso, outras empresas da CSN empregavam alguns dos ex-funcionários desativando áreas e extinguindo os cargos improdutivos.

A CSN passou a investir no meio ambiente, além de outros investimentos para crescer e competir com as concorrentes. Esse investimento resultou no aumento de recolhimento de impostos.
Hoje a CSN está envolvida em vários projetos de preservação e recuperação do meio ambiente.
A economia de Volta Redonda, além de ser dependente da CSN também tem o artesanato, realizado em maior parte pelas mulheres, como forma de sustento. Os homens que não são trabalhadores da usina ganham a vida basicamente no comércio e turismo.

Lígia - 2C

Fazenda Resgate

A fazenda Resgate foi construída em 1818 e em 1833 ela foi comprada por José de Aguilar Toledo. Sendo uma fazenda representativa na época da cafeicultura, localizada no Vale do Paraíba. A fazenda foi construída de uma forma estratégica. Suas janelas são posicionadas para o local do plantio do café, assim os fazendeiros conseguiam observar os escravos trabalhando.

Dentro da casa é possível observar a alcova. Sendo o local onde as filhas se retiravam quando o pai tinha visitas dentro da casa Mostrando a submissão das mulheres da época que iam sem reclamar para este quarto. Onde havia apenas uma cama, sem janelas que a mulher fica até o fim da reunião. Há também uma capela que enfatiza o poder católico e dos fazendeiros. O dono da casa promovia missas aos domingos e tinha um local privilegiado para assistir a missa. Assim tendo um melhor controle de seus visitantes e empregados. A presença da religião era fundamental para a vida de qualquer nobre.
Os costumes europeus eram a moda da época, junto com a influência chinesa. O chá vindo da Ásia ficou muito conhecido em toda a Europa que nas tardes frias tomavam chás. Aqui no Brasil como a moda era seguir a tendências européias, também tomava chás. Na fazenda existe a sala do chá que comprava a moda vinda da Europa. Na época da cafeicultura vários acordos eram feitos entre China e os fazendeiros. Com isso vários presentes eram recebidos. Toda a fazenda é decorada com pinturas nas paredes e acessórios chineses.

Ela é uma fazenda privada e atualmente tombada como patrimônio histórico. Ao visita-la é possível voltar ao tempo. Só estando lá dentro para ter a sensação da vida naquela época. Visitando a senzala é como se nos colocássemos no lugar dos escravos e sofrêssemos o que eles sofreram. Ou então na sala principal conseguimos imaginar os bailes com lindos vestidos e músicas do piano. Cada um que passa dentro daquela fazenda consegue no tempo e lembrar do que mais lhe atrai. A emoção que se passa ali dentro é incrivelmente forte, sendo impossível não parar no tempo e voltar para aquela época.






Mariana Benvenido, Luisa Muchon e Lívia Filoso

Estudo do Meio - nós trabalhamos em São Paulo

Nós, alunos que não tivemos a oportunidade de viajar com a turma, perdemos a chance única de realizar pesquisas que somente a viagem poderia nos proporcionar. Nos demos conta disso com as postagens no blog, comentário de colegas que foram etc. E nitidamente enfrentamos diversas dificuldades em alguns temas propostos pelos professores, principalmente em relação à Usina do Funil e ao INPE.
Além de termos diversos meios e recursos de pesquisas, como livros, enciclopédias, jornais, dentre outros, a Internet apresenta milhões de informações atualizadas a todo o momento, diminuindo a distância e a fronteira entre o conhecimento e o conhecedor.
Em nossas pesquisas utilizamos o site da CSN (www.csn.com.br) onde o nível informativo é muito completo e possibilitou pesquisas com ótimos dados.

O site do INPE (www.inpe.br) também possui tais características, porém como ressaltamos anteriormente tivemos grandes dificuldades em seu acesso e utilização, tendo assim que recorrer a livros, outros sites e até mesmo marcarmos algumas aulas com os monitores que estavam disponíveis.

Já em relação a História utilizamos o próprio site da cidade de Bananal (www.explorevale.com.br/bananal).
Outro empecilho foi o fato de que os alunos que viajaram tiveram acesso a entrevistas e questionários com a população local da cidade, podendo tirar suas dúvidas, oportunidade que não tivemos.

Caio Guelfi, Carmin Thomaz, Luana Mingroni, Jéssica Pantaleão, Luis Gustavo e Camila Helber - 2ºC

A cidade de Bananal

Bananal, por incrível que pareça, já foi uma das cidades mais importantes e ricas do país. Isso se dá devido ao fato do café ter se popularizado e valorizado no mercado Europeu, e de Bananal ser uma das cidades pioneiras no plantio.

A economia cafeeira tomou conta da região em meados do século XIX, e um fator que auxiliou no rápido desenvolvimento da região foi o fato de estar no caminho da estrada Real (caminho do ouro), tendo muitos fluxos de viajantes que seguiam para Minas Gerais, para a Corte (Rio de Janeiro) ou para Parati. Outro fator era a presença da Mata Atlântica, que garantia uma aparente fertilidade no solo, além do clima adequado para o cultivo.

Essa era uma área de crescimento econômico intenso onde existiam fazendeiros donos de gigantescas propriedades e muitos escravos, que tinham grande influência na cidade e no Império. Em meio a esse quadro, temos a implantação da estação ferroviária, construída na Bélgica, que tinha como objetivo o transporte de café e passageiros, mas também dava um status de modernidade e semelhança ao estilo de vida Europeu.

Foi nessa época que muitos artistas europeus imigraram para Bananal, trazendo seus costumes e o estilo neoclássico. Além disso, foi aberta a Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde muitos artistas brasileiros tiveram contato e aprenderam a arte neoclássica, aplicando-a na arquitetura da cidade, vestígio que pode ser encontrado até hoje.
Nos dias de hoje, as plantações de café já não existem mais, pelo esgotamento do solo e migração das plantações para solos férteis no Oeste de São Paulo. Isso aconteceu devido às técnicas de plantação utilizadas em tempos passados, como a monocultura e outras técnicas que prejudicavam o solo. Sua utilização atual é a pecuária. Atualmente, as principais atividades econômicas são o turismo e o artesanato.

De acordo com pesquisas feitas com os moradores da cidade, a prefeitura nunca deu a devida atenção voltada para a preservação do patrimônio histórico, mas um fator curioso e admirável é que a própria população reúne fundos para a manutenção e recuperação das antigas construções.
É de suma importância para entendermos o rumo que a historia do Brasil tomou, que todos conheçam e estudem sobre Bananal, que foi uma das principais cidades brasileiras no início do ciclo do café.

Felipe, Marcello, Matheus e Murilo - 2º C

INPE

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, foi criado em 3 de agosto de 1961, com o objetivo de proporcionar ao país os benefícios da indústria espacial.
Com mais de 40 anos de pesquisas e desenvolvimento, o INPE tem participação em projetos de monitoramento de áreas desmatadas por meio da tecnologia de satélites geoestacionários (satélites que se encontram parados em relação a um ponto na Terra), e pode até identificar “espinhas de peixe” (técnica utilizada pelos madeireiros para disfarçar o corte de árvores).
O INPE também trabalha com testes de satélites, aparelhos eletrônicos e máquinas para empresas públicas e privadas, como por exemplo, testes de vibração em veículos automotivos, resistência a variações de temperatura e pressão em equipamentos espaciais e também na medição de ondas eletromagnéticas em aparelhos como celulares e fones de ouvido.
Atualmente, o Brasil possui diversas parcerias com o Canadá, os EUA, Argentina, e principalmente a China, sendo "sócio" na produção e lançamento dos satélites, como os da série CBERS.
Vários equipamentos utilizados pelo governo, como as “urnas eletrônicas”, também foram desenvolvidas e testadas pelo INPE e, dado seu excelente funcionamento, hoje sua tecnologia é exportada para diversos países.
O Instituto também trabalha com previsões do tempo, e os dados obtidos são vendidos para emissoras de TV e também para empresas do setor agrícola, que utilizam essas informações para um melhor planejamento agrícola.
Atualmente, o INPE trabalha em projetos relacionados ao quarto estado da matéria, o plasma.

Carolina Godoy, Lucas Silva, Robert e Victor - 2B

Usina Hidrelétrica do Funil - Itatiaia

Em nossa viagem de estudo do meio, ao Vale do Paraíba (SP/RJ), uma de nossas últimas visitas foi a Usina Hidrelétrica do Funil, onde fomos recebidos por um jovem técnico da área.
Começou nos mostrando uma maquete da usina, que nos ajudou a compreender o funcionamento de suas diversas partes, até aquelas que não podíamos ver em tamanho real.
Adiante, pudemos conhecer um pouco mais sobre a hidrelétrica. Inaugurada em 1969; levou 8 anos para ser construída e entrou em funcionamento em 1983. Inicialmente fornecia energia para a CSN, mas diante da sua grande demanda energética, com o tempo, criou sua própria fonte energética e a usina passou a abastecer as cidades de Resende, Barra Mansa e Volta Redonda.
Em seu interior, pudemos ver as três turbinas de 6,6 m de diâmetro que produzem 72 mW/h cada. Isso totaliza a quantidade de energia suficiente para abastecer um milhão de casas. Daí o espanto com relação ao porte de uma construção como essa.
Assim que terminamos de observar o funcionamento da hidrelétrica, fomos à barragem, cujo arco é o único de dupla curvatura no Brasil. O nível d’água estava em torno de 25% de sua capacidade, o que é baixo. As estações do ano determinam a quantidade de água na represa, mas talvez o aquecimento global esteja influenciando o nível de água.

A palestra de Jorge Couto

Na última noite tivemos a oportunidade de assistir a palestra de Jorge Couto, o dirigente do movimento sindical na luta dos trabalhadores da CSN durante o processo de privatização. Anteriormente, na parte da tarde, lemos dois textos preparatórios para a palestra.
Jorge Couto trabalha na CSN há 25 anos da área de laminação, sendo que ficou 13 anos no sindicato organizando sua primeira greve em 1984. Durante a palestra ele nos contou sobre a privatização ocorrida em 1993, e disse que foi um momento muito difícil para os trabalhadores, já que 15 mil deles foram demitidos. No decorrer deste processo, o sindicato tentou garantir os direitos de seus funcionários por meio de greves, estas que ocorrem até hoje pela luta de mais direitos.
Após a privatização houve uma preocupação com a pulverização das ações, sendo assim os trabalhadores resolveram criar um clube de investimentos, no qual seria possível a compra e venda das ações preferenciais com total segurança para os funcionários.
Para os trabalhadores a privatização era sinônimo de perda e era tratada como um processo irreversível. De acordo com Jorge Couto a cidade de Volta Redonda cresceu graças à gradativa expansão no decorrer dos anos da siderúrgica, porém causa sérios problemas ambientais para a população da região. Além de Jorge Couto grande parte dos moradores da cidade considera a CSN que antes era mãe, uma madrasta.

Fernanda Viola, Jéssica Lima, Marcela Noya e Rodrigo Shalders – 2ºB

Trabalho "Vale do Paraíba" - parte final

Retomamos os estudos em sala de aula sobre cada um dos temas pesquisados no Estudo do Meio do Vale do Paraíba.
Os grupos de trabalho foram reativados e cada um teve uma missão: recompor parte dos estudos, de forma crítica, com a reflexão que a distância temporal permite.
Essa recomposição será exposta aqui em forma de textos e imagens.
Os textos e a seleção das imagens foram feitos durante as aulas de Geografia no mês de agosto e a revisão realizada nas aulas de Português.
Os alunos que não participaram do Estudo do Meio elaboraram textos relatando suas dificuldades e seu aprendizado nas pesquisas realizadas em São Paulo.
A resposta à carta (clique aqui para lê-la) que dá início ao trabalho deste ano serviu como avaliação para Inglês e será fonte de consulta para avaliações de Física, Geografia e Química.
Convidamos todos os leitores deste blog a deixar sua mensagem neste espaço.