quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Recado do Prof Toni

Vale do Paraíba



Tive o prazer de acompanhar o grupo de alunos da 2ª Série do Ensino Médio no Estudo do Meio que realizamos no Vale do Paraíba.
Junto com outros professores do Pueri e os monitores da Quíron, estudamos durante 4 dias nos lugares onde as coisas acontecem amparados por livros, depoimentos, entrevistas e olhos cheios de imagens.


Atividades como estas costumam ser inesquecíveis, tanto para os alunos quanto para os profissionais que trabalham nela.

Descobertas, surpresas, nem sempre só boas, nos desafiam durante as 24 horas do dia.
Eu aprendi muito nestes 4 dias. Sobre a Usina de Paraíbuna, o INPE, a CSN, os barões do café, as cidades históricas, destilação, cultivos, mas principalmente aprendi muito sobre esse grupo de alunos que acompanhei.



A maneira inteligente de perguntar, o assombro ante o imprevisível, as surpresas sobre uma história que saltava dos livros para os nossos olhos!

Claro que nem todos conseguiram aproveitar ao máximo o tempo que estivemos na estrada, mas tenho certeza de que a maioria dos alunos que participaram desse Estudo do Meio jamais o esquecerá!

Prof. Toni

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Recado do Prof. Paim

Viagem de Estudo do Meio ao Vale do Paraíba – 12 à 15/09/2006 – 2º ano – Verbo Divino



Aqui estão algumas considerações a título de depoimento sobre nossa viagem.

Já acompanhei muitas viagens de Estudo do Meio em minha vida de coordenador e de professor de Geografia. Entretanto, sempre fico tenso e preocupado antes e durante as viagens, pensando em todos os aspectos que podem influir no seu bom andamento. Alunos adoentados, divisão dos grupos para a hospedagem, relação com a empresa que nos leva, esquecimento de material, ficha médica e dados pessoais de todos, possibilidade de fazer mal tempo e existência de alternativas para este caso, respeito à pontualidade, indisciplina durante a viagem, qualidade do trabalho dos monitores, relacionamento entre os alunos, etc. Soma-se a esse o talvez maior deles: os alunos não aproveitarem e não se sentirem acrescidos de novos conhecimentos, de conteúdo e formação – propósito maior desse trabalho.

A viagem aconteceu e agora, posso dizer com segurança e alegria que foi um sucesso.

Claro, há alunos que ainda não acordaram para a realidade e esperam que alguma hora aconteça algo que os torne atentos, interessados, solidários, respeitosos, sensíveis, enfim cientes da importância de seu papel nesta vida e das pequenas coisas que a compõem, como uma viagem de quatro dias para o Vale do Paraíba, esquecendo-se que são eles mesmos os causadores desses acontecimentos e de que os mesmos não acontecerão espontaneamente.

Quando digo que a viagem foi um sucesso não ignoro o acima descrito e me entristeço com minha atual impotência para reverter imediatamente essa situação. Mas sei que a semente foi lançada e germinará qualquer hora dessas.

Os outros, certamente a maioria, conseguem com seu entusiasmo, consciência, além de todas as qualidades acima apresentadas, fazer com que sua atitude positiva supere, em muito, todos os possíveis percalços negativos. Isto fica patente no brilho dos olhos daqueles que acabaram de fazer entrevista com pessoas em Bananal ou em Volta Redonda e vêm contar com entusiasmo o que conseguiram, com sentimento de vitória e de conquista; ou dos que se sensibilizam diante de fatos que até hoje impregnam ambientes componentes de nossa história; ou ainda aqueles que, a partir da visita realizada, conseguem fazer uma ponte com suas perspectivas futuras de atividade profissional.

Graças ao bom trabalho desenvolvido pelos nossos professores, podemos estar hoje com um sentimento de dever cumprido e de vermos que nosso posicionamento em favor de um trabalho de campo conseqüente recebeu, através do resultado, a chancela da aprovação.

Parabéns aos professores e, sobretudo, aos alunos.

Paim.

4º dia - Voltando pra casa

Último Dia – Voltando pra casa

Ultimo dia de viagem!
Para fechar com chave de ouro, visitamos uma fazenda, em Pindamonhangaba onde, dentre outras atividades agrícolas e de exportação, sua atração principal é a produção de cachaça, processo que pudemos acompanhar detalhadamente.

Ficamos sabendo que esta fazenda é uma das maiores exportadoras de cachaça da região, trabalhando também com o cultivo de atemoia, pêssego, entre outras frutas. Há também a produção de 60.000 sacas de arroz e 10.000 de feijão por ano, bem como extração mineral.


Nesta primeira etapa ocorre a extração do caldo de cana, que passa pelos reservatórios.
E o Paim, compulsivo, não parava de tirar as fotinhos dele.


Após a sua extração, o caldo da cana vai para o processo de fermentação. Uma passagem importante, porém com um odor desagradável!


Saímos do cubículo onde era feita a fermentação e fomos para a etapa onde o caldo, já fermentado, vai para estes barris de alumínio, onde a temperatura é controlada e aí começa a virar cachaça.
Eita calor insuportável!!


Agora chegando a última etapa, onde a cachaça já pronta, fica guardada nestes tonéis. O tempo de armazenamento irá diferenciar o gosto e o ‘tipo’ da cachaça.


O intuito da foto foi mostrar o texto da plaquinha, que não apareceu muito bem, mas é “Casa da Cachaça Sapucaia Velha”.


Ai estão as famosas cachaças que, depois de sabermos como é produzida, exaustos e mortos de calor, não pudemos sequer experimentar!


Na volta a São Paulo, todos podres de cansaço, inclusive o Toni! =)
Mas, mesmo assim, ainda nos divertimos bastante!

Foi com muita saudade que nos despedimos dos monitores e daquela fazenda maravilhosa na qual ficamos hospedados esses quatro dias, onde pudemos observar e presenciar coisas antes nunca imaginadas. Foi uma experiência única e extremamente enriquecedora, tanto na questão curricular como em questões pessoais, onde nos foi propiciado um aprendizado diversificado, em contato com o meio e com nossos colegas, de uma forma espontânea e produtiva!

Este dia de trabalho foi relatado pelo grupo de alunas do 2ºB:
Aline Ruiz, Bruno Farah, Marianna Parro e Roberto Neto.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

3º Dia - hoje começamos pela CSN



3º dia, 14/09/06- quinta-feira.

Nossa atividade: visita à CSN- Companhia Siderúrgica Nacional, a maior siderúrgica da América Latina.
Para terem uma boa idéia, abaixo o FLUXO DE PRODUÇÃO da indústria.




Com a impossibilidade de fotografar o interior da siderúrgica, apresentamos um dos interessantes painéis que ilustram o incrível processo de transformação do aço.



Além do sapato “com cara de sapato”, calça comprida e blusa com manga, tivemos que usar um capacete, óculos especiais e protetor auricular: rigorosa medida de segurança. Com muito orgulho, escolhemos, para representar o fato nosso magnífico Beto, professor de Química.

Percorrendo a indústria, paramos duas vezes na parte externa. A primeira na Coqueria, onde o carvão se transforma em coque; a segunda, no alto forno, onde ocorre a junção do coque com o ferro. Como a CSN é muito grande, tivemos que fazer esse percurso de ônibus, juntamente com nosso querido professor Toni.


No trajeto interno da siderúrgica, pudemos vivenciar com bastante realidade o fabuloso calor que envolve permanentemente todos os funcionários diariamente.
A parte mais impressionante da visita foi o derramamento do ferro ígneo no recipiente em que recebe a injeção de carbono para transformar-se em aço.

Após o almoço, deslocamo-nos para uma praça de Volta Redonda, cidade onde a siderúrgica encontra-se instalada, e divididos nos grupos de trabalho, fizemos entrevistas com a população.


Para finalizar nossa apresentação, colocamos a imagem do monumento em homenagem ao ex-presidente Getúlio Vargas, responsável pela criação da CSN.

Este dia de trabalho foi relatado pelo grupo de alunas do 2ºB: Caroline Araújo, Marina Gama, Fernanda Prignolato e Geórgia Valério.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

E assim terminamos mais um dia


Mais a tarde tivemos um tempo livre para lazer e, após o jantar, nos reunimos para uma plenária revisando as visitas do primeiro dia, encerrando nossas atividades no dia de hoje.
Este dia de trabalho foi relatado pelo grupo do 2º B:
Isis Keller; Pedro Luvizotto, Gabriel Neves e Jorge Dib.

As fazendas


Ao terminar o trabalho na cidade, antes do almoço, fomos visitar a famosa fazenda Três Coqueiros, um dos sets de gravação da novela “Sinhá Moça”.






Dentro da sede da fazenda, passamos pelo ritual de lavagem das mãos, retratado abaixo.
Logo depois, visitamos suas dependências.
Como última visita do dia, a glamurosa Fazenda Resgate, famosa pela sua beleza, repleta de mobiliários e utensílios de época.

Pharmácia Popular

Do solar, nos dirigimos à Pharmácia Popular, a primeira do Brasil.
Entre nossas atividades, uma das mais interessantes foi o momento de entrevistar moradores de Bananal.

2º dia - rumo à Bananal


Enquanto o 2º A levantou-se às seis da madrugada, nós do 2ºB tivemos mais UMA HORA de sono, hahaha...
Depois de um ótimo café, a turma toda se reuniu e partimos para a cidade de Bananal. Por lá, a primeira surpresa: esta linda estação, vinda diretamente da Bélgica, no final do séc. XIX.



Da estação, caminhamos pela rua principal até a Santa Casa de Misericórdia, junta da qual se encontra o antigo cemitério da cidade.
Na foto, vê-se nosso guia Rafael, que nos acompanhou pela cidade, apresentando o prédio em questão.

Em seguida, nos dirigimos para a primeira das duas praças da cidade, onde está localizado o solar da família Valim. Família esta detentora de grande poder no período áureo da cidade.

Após um tour pelo prédio, que segue em restauro, tivemos o prazer de ouvir uma palestra proferida pela curadora do edifício.

E assim terminamos nosso primeiro dia

E por final a gente foi no LIT (laboratório de Integração e Teste de satélites) aonde nós vimos os testes realizados nos satélites antes de serem lançados no espaço.
E é isso aí! O dia foi muito divertido, apesar da gente ter passado o dia inteiro no ônibus, né?Agora vamos descansar para enfrentar nosso segundo dia de aprendizado!
Este dia de trabalho foi relatado pelo grupo do 2º A:
Yulia; Júlia; Juliana Nascimento, Marília Boscolo e Priscila.

Satélites Brasileiros





Conversando sobre o INPE



Cibele, responsável pelas relações públicas do INPE, nos contou sobre a história, os projetos, as pesquisas e as principais tecnologias utilizadas para a modernização do sistema espacial.




Uma maquete com os principais satélites e os sistemas de captura de dados.






Maquete do terceiro foguete totalmente brasileiro que explodiu na base.

Instituto Nacional de Pesquisa Espacial



Olha que divertido o relógio de sol genteee...

Comida!

Agora finalmente a gente fez uma pausa pra comer...tava todo mundo morrendo de fome...os meninos comeram que nem uns condenados...

A usina



Fonte da Hidrelétrica de Paraibuna.
A Usina Hidrelétrica de Paraibuna foi criada com a intenção de diminuir o fluxo do rio, pois em épocas chuvosas o prejuízo causado por alagamentos era enorme, e não com o intuito de se tornar uma das maiores produtoras de energia do Brasil.

Isso é muito bonito




A galera em frente ao rio Paraíba do Sul.
Lugar mais lindo da viagem!

Peixe Vivo!


Área de criação de peixes que foram retirados do seu habitat natural com a construção da hidrelétrica. Com a criação dessa área os impactos ambientais não foram significativos.

Rio Paraíba do Sul




Imagem do Rio Paraíba do Sul. Principal fornecedor de água para o funcionamento da usina.

Vale do Paraíba - 1º dia


Usina de Paraibuna



Galerinha indo para a Usina Hidrelétrica no primeiro dia do estudo do meio. Nunca passamos tanto tempo num ônibus nas nossas vida!