quinta-feira, 14 de junho de 2007

2º e 3 dias: Bananal e CSN (13 e 14/6)

Começamos nosso trabalho hoje pela cidade de Bananal, onde fizemos uma visita aos principais locais históricos.
Começamos na Estação Ferroviária, totalmente construída em chapas oriundas da Bélgica, que até os dias de hoje funciona como centro artesanal, setor da prefeitura e biblioteca municipal, além de ser um marco da cidade por causa da sua importância para a economia e comunicação com a então capital do país, Rio de Janeiro. Era de extrema relevância por transportar pessoas e produtos por todo o Brasil.
Depois fomos ao Solar da família Valim, uma construção histórica que está passando por uma restauração, por ser um grande modelo da arquitetura da época do café.
O terceiro ponto de visita foi a “Pharmacia Popular”, fundada na primeira metade do séc. XIX. A farmácia é muito importante, pois foi a primeira construída e ainda em funcionamento. O mais interessante observado foi que todos os remédios do local eram feitos com ervas, raízes e plantas, todas vindas da Europa.
Ainda antes do almoço fomos à Fazenda Resgate, onde observamos uma construção colonial, com sua decoração original ainda preservada. Tanto a decoração quanto a distribuição dos cômodos eram pensados e trabalhados artísticamente, refletindo o esplendor e a riqueza da época do café.





CSN

Fomos também em Volta Redonda (RJ) para visitar a CSN, Companhia Siderúrgica Nacional, e assim que chegamos, vimos alguns painéis e vídeos explicativos, onde pudemos entender o que realmente é a instituição.
A CSN é uma empresa, antes estatal, que foi privatizada em 1993. Produz vários tipos de aço, como por exemplo as folhas de flandres utilizadas para fabricar as latas. Preocupada com o meio ambiente e a segurança, trata a água que foi e será utilizada, além de cuidar da captação de parte dos gases que são expelidos nos processos de fabricação.
Visitamos as seguintes partes da instituição:
Coqueria: Recebe o carvão mineral importado e aquece-o até que saia todo o material volátil. A partir dali, passa a ter o nome de coque, e é resfriado por água.
Alto-forno: Recebe o coque, sinter, minério e fundentes, tudo carga sobre carga somando 400 toneladas. O ar a 1100°C entra no forno juntamente com outros materiais, produzindo metal líquido que cai no carro torpedo e é levado até a aciaria. O que sobra é escória, utilizada na fabricação do cimento.
Aciaria: O ferro líquido é transformado em aço líquido e depois é resfriado formando barras de aço.
Laminador: As barras de aço, incadenscentes, são esticadas formando placas com grande extensão e muito finas que são enroladas, formando o primeiro produto acabado da CSN: a bobina quente.
A CSN fornece como produto acabado desde a bobina, até a lata (produto com maior valor agregado).
Pablo, Ricardo, Edoardo, Cássio, Pedro, Leonardo, Natália e Mariana.